Admito que machucou que doeu, que me sufocou.
Admito que eu não sabia pra onde correr.
Admito que me consumiu, que me corroeu, que me despedaçou.
Mas também admito me fez olhar pra frente
e entender que tudo nessa vida tem uma razão,
e que se você se machuca muito, começa a não doer mais tanto.
Anna Marques
segunda-feira, 2 de abril de 2012
Imaginação
Sentir sem por que
Chorar sem dizer
Viver pra que?
Sorrir pra fingir
Que não te quero aqui
Tudo que você me falou
Cada palavra por mim
Simplesmente passou
Sem resguardo da memória
Que dirá do coração
Passado que passa
Tempo em vão
Nem tudo que digo expressa o que sinto
Nem sempre o sentimento vira expressão
Minha mente é fantasia
Com que revisto alma e coração
Mas um dia…
A fantasia sucumbe ao momento
O riso breve chega ao fim
A imaginação ao falecimento
E a vida não para
A vida é essa! A vida é essa?
Que vida é essa? Essa vida é de quem?
É a minha! Falo de mim?
Nem sempre
Sinto o que os outros sentem
Experimento gostos
Que não me pertencem
Mas os devolvo antes do fim
O fim é chato
Não vejo gloria em conclusões
Bom é o esforço do durante
As pequenas lições aprendidas no caminho
De uma vida inquietante
De quem sabe não estar sozinho
E depois fazer o que?
Recomeçar é o melhor feito
Começo é legal
Frio na barriga, aperto no peito
Receio do que virá
Um mal estar que não faz mal
Só que o começo é do fim o avesso
Inquebrável regra de existir
No meu avesso reconheço
Que o melhor jeito é seguir
Descobrir a razão
Chorar pra expressar
Que o amor não é em vão
Que a vida tem valor
E na solidão nunca estou
Chorar sem dizer
Viver pra que?
Sorrir pra fingir
Que não te quero aqui
Tudo que você me falou
Cada palavra por mim
Simplesmente passou
Sem resguardo da memória
Que dirá do coração
Passado que passa
Tempo em vão
Nem tudo que digo expressa o que sinto
Nem sempre o sentimento vira expressão
Minha mente é fantasia
Com que revisto alma e coração
Mas um dia…
A fantasia sucumbe ao momento
O riso breve chega ao fim
A imaginação ao falecimento
E a vida não para
A vida é essa! A vida é essa?
Que vida é essa? Essa vida é de quem?
É a minha! Falo de mim?
Nem sempre
Sinto o que os outros sentem
Experimento gostos
Que não me pertencem
Mas os devolvo antes do fim
O fim é chato
Não vejo gloria em conclusões
Bom é o esforço do durante
As pequenas lições aprendidas no caminho
De uma vida inquietante
De quem sabe não estar sozinho
E depois fazer o que?
Recomeçar é o melhor feito
Começo é legal
Frio na barriga, aperto no peito
Receio do que virá
Um mal estar que não faz mal
Só que o começo é do fim o avesso
Inquebrável regra de existir
No meu avesso reconheço
Que o melhor jeito é seguir
Descobrir a razão
Chorar pra expressar
Que o amor não é em vão
Que a vida tem valor
E na solidão nunca estou
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